O que explica esta sucessão de casos neste momento?
Trata-se de um modus operandi que foi confirmado em aeroportos de outros Estados-membros da União Europeia, tendo sido adoptadas medidas que aparentemente conduziram à respectiva paragem – algumas coincidentes com as que estão a ser adoptadas no Aeroporto Humberto Delgado – e terão motivado a procura de outras rotas – como foi o caso de Lisboa. O fenómeno está sinalizado e identificado nestes casos com a imigração ilegal.  

Como se explica que sejam essencialmente argelinos e marroquinos?
No caso concreto terá a ver com o facto de a rota utilizada lhes possibilitar a tentativa de imigração ilegal, aproveitando a escala durante um período de tempo num aeroporto sediado numa cidade de um Estado-membro da União Europeia. Estão a ser tomadas as medidas consideradas adequadas para resolver o problema.

Uma coisa são as redes de imigração ilegal, e outra, diferente, são os perigos de atentados em Portugal?
Recorde-se que alguns dos atentados na União Europeia envolveram nacionais dos Estados-membros da União Europeia pelo que estas associações não devem ser feitas de uma forma tão simplista.

O que está a ser feito no âmbito da UE para conter estes casos?
A União Europeia tem desenvolvido uma abordagem global para combater os problemas da imigração ilegal na origem estabelecendo parcerias com países de origem e de trânsito e criando fundos para financiar estes programas.