Emprego no Estado recuou 2,2% no primeiro trimestre

Número de saídas na função pública atingiu as 14.415.

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O Ministério das Finanças pediu "particular atenção" à aplicação das medidas de redução de contratados a termo Fernando Veludo/

Durante o primeiro trimestre deste ano, saíram da Função Pública 14.415 trabalhadores, o que representa uma quebra de 2,2% face ao período homólogo do ano passado, divulgou esta terça-feira a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

Segundo a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada pela DGAEP, a 31 de Março de 2015, o emprego na administração pública situava-se em 656.750 postos de trabalho, revelando uma quebra global de 2,2% em termos homólogos e de 9,7% face a 31 de Dezembro de 2011 (menos 70.544 postos de trabalho).

No entanto, e numa comparação com o final do trimestre anterior, o emprego nas administrações públicas cresceu 930 postos de trabalho (0,1%), em resultado do aumento do número de trabalhadores da administração central (mais 1920 correspondente a um crescimento de 0,4%).

Esta subida resulta, de acordo com a SIEP, do aumento do número de trabalhadores nos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e estabelecimentos de ensino básico e secundário do Ministério da Educação e Ciência (MEC), durante o primeiro trimestre do ano.

O saldo positivo de emprego na administração central, no primeiro trimestre do ano, resultou numa ligeira subida do peso deste subsector no emprego nas administrações públicas, situando-se agora nos 76%, face aos 75,8% no trimestre anterior, destaca o documento.

Com um peso na população total de 6,3%, o emprego no sector das administrações públicas representava, a 31 de Março de 2015, cerca de 12,7% da população activa e de 14,7% da população empregada.

Quanto ao valor médio mensal das remunerações dos trabalhadores a tempo completo da administração pública este situava-se, em Janeiro de 2015, nos 1407,4 euros, correspondendo a um acréscimo global médio de cerca de 1,2% face a Outubro de 2014.

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