Benfica goleia e árbitro retirou o título de melhor marcador a Jonas

Em dia de festa rija no Estádio da Luz, o Marítimo deu réplica, mas acabou goleado numa partida que serviu de prólogo à final da Taça da Liga.

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A festa da equipa com Jorge Jesus Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Lima celebra um golos com Maxi Pereira Hugo Correia/Reuters
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Adeptos do Benfica Tomás, José e Gonçalo Magalhães que estiveram envolvidos no caso de violência policial depois do jogo com o V. de Guimarães Hugo Correia/Reuters
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Luís Filipe Vieira entrega a taça aos filhos do adepto do Benfica agredido na semana passada Hugo Correia/Reuters
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Maxi Pereira, Lisandro Lopez, Sálvio e Gaitán Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Lima celebra com Gaitán Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Adepta do Benfica Patrícia de Melo Moreira/AFP
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A festa da equipa Patrícia de Melo Moreira/AFP
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A festa no Estádio da Luz Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Jonas Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Lima Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Lima Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Talisca Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Adeptos do Benfica com a taça Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Samaras Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Artur Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Gaitán Patrícia de Melo Moreira/AFP
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A festa da equipa Patrícia de Melo Moreira/AFP
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A festa da equipa Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Gaitán Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Lima Hugo Correia/Reuters
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Jonas Hugo Correia/Reuters
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Jorge Jesus Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Bancadas do Estádio da Luz Patrícia de Melo Moreira/AFP

Um erro de arbitragem impediu Jonas de se sagrar o melhor marcador do campeonato e colorir ainda mais a festa vermelha do bicampeonato benfiquista. O avançado brasileiro marcou dois golos no Estádio da Luz na despedida da Liga, frente ao Marítimo, e viu um terceiro ser mal anulado pelo juiz do encontro. Até ao último instante procurou o prémio que coroaria a sua época de estreia em Portugal, mas acabou por não conseguir destronar o portista Jackson Martínez. Um mal menor que não quebrou o entusiasmo dos mais de 60 mil adeptos nas bancadas, que assistiram a uma goleada, por 4-1, aos madeirenses, numa espécie de ensaio geral para a final da Taça da Liga, na próxima semana.

Foi contra o Marítimo que Jorge Jesus se estreou no banco do Benfica, na temporada 2009-10, e poderão ser os insulares a marcarem o adeus do técnico à frente dos lisboetas. Ou não, porque o futuro do treinador ainda é incerto por estes dias. Se na sua primeira partida frente aos insulares, há seis temporadas, também na Luz, o empate a uma bola soube a pouco, desta vez não houve percalços. Apesar de tudo, os números do triunfo “encarnado” penalizaram em demasia os funchalenses, especialmente pelo que produziram no primeiro tempo, onde estiveram muito perto de surpreender o conjunto da casa.

Ao ambiente de grande euforia nas bancadas, os bicampeões corresponderam com um golo logo aos 6’, apontado por Lima, após um lançamento lateral de Eliseu. Uma vantagem madrugadora que teve o efeito de desinibir o Marítimo. Já sem hipóteses de lutar pelos lugares de acesso às competições europeias, mas determinado em causar boa impressão a poucos dias de disputarem a final da Taça da Liga frente a este mesmo adversário, os visitantes procuraram explorar alguma desconcentração da equipa de Jorge Jesus, na ressaca dos festejos do título.

Sob a batuta de Marega e Danilo Pereira, souberam aproveitar os muitos erros defensivos dos lisboetas na primeira metade, valendo Júlio César para tardar o golo do empate, que pareceu iminente aos 16’ e 17’. Mas, aos 31’, nem o guarda-redes da casa valeu para impedir Marega de marcar.

A postura agressiva do Marítimo arrefeceram ligeiramente os ânimos na Luz, mas uma rápida transição atacante, aos 42’, levou ao segundo golo da equipa da casa, com Lima a assistir Jonas. Os esforços maritimistas caiam por terra, mas o pior ainda estava para vir, na segunda parte, quando o Benfica melhorou consideravelmente os níveis de concentração. Aos 59, chegou o terceiro golo e o segundo da contagem de Lima no encontro. E nove minutos depois, Jonas acertou também com a baliza adversária, mas o árbitro anulou o lance por um fora-de-jogo inexistente. Validado seria o golo do brasileiro aos 83’, após um passe atrasado de Sílvio, a fechar a contagem na Luz.

Seguiu-se a cerimónia de entrega do troféu, com o presidente Luís Felipe Vieira a cumprir a promessa e a levar ao centro do relvado os filhos do adepto agredido em Guimarães pela polícia.

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