Pelo menos 30 pessoas foram executadas na Síria por membros da organização terrorista Estado Islâmico, incluindo algumas mulheres e crianças, revelou esta terça-feira uma organização de defesa dos direitos humanos.

Mabouja, a aldeia atacada pelo Estado Islâmico, fica na província de Hamah (centro), e ali coabitam sunitas, alauitas e ismaelitas”, disse à AFP o director do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdel Rahmane, que dispõe de uma rede de informadores no terreno.

“Mataram com tiros, queimaram e decapitaram pelo menos 30 pessoas, entre os quais mulheres e crianças”, contou Rahmane, citado pela AFP. Esta zona fica a cerca de 200 km de Raqqa, a cidade onde o Estado Islâmico tem a sua sede. Desde Junho do ano passado, o Estado Islâmico proclamou um califado de inspiração sunita nas regiões que controla na Síria e no Iraque.

A televisão síria confirmou o ataque a Mabouja, pondo o número de mortes em 44, mas acrescentou que a aldeia acabou por ser recuperada.

As forças do Estado Islâmico retiraram-se depois das suas posições terem sido bombardeadas pela aviação militar síria.

Os jihadistas têm tentado ganhar posições próximas da única estrada controlada pelo regime sírio que liga as cidades de Aleppo e Homs.