Hotéis da Madeira, Lisboa e Porto com a ocupação mais elevada do país em Janeiro

Barómetro da Associação da Hotelaria de Portugal regista uma subida na taxa de ocupação por quarto, com destaque para estas três regiões.

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O Porto está entre os destinos portugueses que tem captado mais turistas Paulo Pimenta

A taxa de ocupação dos hotéis que fazem parte da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) aumentou 4,49 pontos percentuais em Janeiro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, situando-se nos 39,96%. A AHP refere que esta subida aconteceu em todas as categorias de alojamento, sobretudo nas unidades de duas estrelas, onde a taxa de ocupação cresceu na ordem os 8,81 pontos percentuais, face a Janeiro do ano passado. Madeira, Lisboa e Porto foram os destinos que conseguiram captar mais turistas, com a ilha a registar uma taxa de ocupação de 64,34% (a mais elevada do país), seguida da capital, com 54,20%, e do Porto, com 43,49%.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, diz que a boa performance da Madeira foi impulsionada “pelos excelentes resultados das unidades de quatro estrelas que compensaram a queda abrupta dos hotéis de três estrelas neste indicador”.

No arquipélago dos Açores, que desde domingo passou a ter voos low lost regulares, “a taxa de ocupação, comparada com o ano passado, aumentou 8,48 pontos percentuais, o que é muito significativo”, destacou. A AHP acredita que a abertura do espaço aéreo poderá ser um contributo importante para o turismo e os hotéis já vão sentir os seus efeitos durante a Páscoa.

O barómetro da associação mostra ainda que, em Janeiro, o preço médio por quarto disponível (o chamado Revpar) cresceu 22,64%, situando-se nos 23,78 euros. A receita total por quarto foi de 37,41 euros, mais 24,12% face a Janeiro do ano passado. A receita média por turista no hotel foi de 91 euros, valor 5,81% superior ao do período homólogo.

Os últimos dados do INE também dão conta de um crescimento continuado do turismo em Portugal. Em Janeiro, o instituto avançou que os hotéis registaram dois milhões de dormidas, mais 13,4% do que no mesmo mês do ano passado. O aumento do mercado interno (+17,8%) foi mais expressivo do que o do mercado externo (+11,2%). Também os proveitos totais subiram “de forma notória”, na ordem dos 18%.

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