China promete não censurar Internet se acolher as Olimpíadas de Inverno

Para os Olímpicos de 2008, o país fez a mesma promessa, mas muitas páginas permaneceram inacessíveis a atletas e jornalistas.

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A transmissão televisiva em Portugal dos próximos Jogos Olímpicos está a motivar controvérsia IVAN ALVARADO/REUTERS

A candidatura de Pequim às Olimpíadas de Inverno de 2022 prometeu que, se escolhida, não vai sujeitar ao atletas à mesma censura na Internet que é aplicada aos cidadãos chineses, sendo possível aceder às páginas na Vila Olímpica.

A porta-voz da candidatura, Wang Hui, deixou esta promessa numa conferência de imprensa que coincidiu com a visita a Pequim de uma comissão de avaliação do Comité Olímpico Internacional.

A porta-voz minimizou, no entanto, a importância do bloqueio a algumas páginas, argumentado que os cidadãos chineses são pouco afectados. "Toda a gente fala do Facebook e do Twitter, mas as pessoas que conheço não gostam de usá-los", assegurou, acrescentando que os 650 milhões de internautas chineses preferem redes sociais chinesas como o WeChat ou o Weibo.

Nos Jogos Olímpicos de Verão de Pequim em 2008, a capital chinesa também prometeu inicialmente uma abertura da Internet para os participantes, mas esta não foi total e algumas páginas permaneceram inacessíveis a atletas e jornalistas do mundo todo.

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