Um Benfica demolidor em dia de aniversário impõe seis golos ao Estoril

Os campeões nacionais derrotaram facilmente o Estoril e ficam a aguardar pelo resultado do jogo entre o FC Porto e o Sporting.

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Luisão abriu o caminho da goleada do Benfica ao Estoril Rafael Marchante/Reuters

Será com a sensação de dever cumprido com distinção e confortável no topo da classificação que o Benfica ficará a aguardar o desfecho do clássico do Dragão entre FC Porto e Sporting, com a certeza que um ou os dois grandes adversários na luta pelo título irá perder pontos. Para tal, a equipa de Jorge Jesus não se limitou a vencer o Estoril, no Estádio da Luz, mas atropelou por completo o adversário, com uma goleada das antigas (a maior até ao momento na presente Liga), que terminou com seis golos sem resposta. Uma exibição de gala, festejada efusivamente pelos 47 mil adeptos nas bancadas, que não quiseram faltar à festa do 111.º aniversário do clube.

José Couceiro avisara na véspera que uma das imagens de marca dos “encarnados” nesta temporada passava por marcar sempre em casa, mas o técnico estorilista estaria longe de antecipar um adversário tão demolidor.

Em apenas 18 minutos, o Benfica apontou quatro golos (entre os 17’ e os 35’), impondo um ritmo alucinante que deixou sem reacção os visitantes.

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Com o regressado Nico Gaitán na ala canhota, após 40 dias de ausência por lesão, os lisboetas começaram cedo a demonstrar ao que vinham. Instalaram-se no meio-campo adversário e, logo aos 10’, Jonas obrigou Kieszek a defender para o poste. E seis minutos depois, o brasileiro voltaria a fazer brilhar o guarda-redes que, no canto que se seguiu, foi impotente para travar um cabeceamento de Luisão. Abria-se a contagem na Luz.

A mobilidade de Jonas e Lima no ataque continuava a abrir espaços na área estorilista e os lances de perigo sucederam-se, com nota máxima na finalização.

Aos 26’, Pizzi, Lima e Salvio construíram o segundo golo, com o argentino a antecipar-se à atordoada defesa visitante.

Aos 33’, um mau alívio do Estoril deixou a bola nos pés de Pizzi, com o português, à entrada da área, a rematar colocado para o terceiro.

E, sem dar tempo ao adversário para respirar, dois minutos depois, o ataque do Benfica construiu o quarto golo, apontado por Jonas.

O pesadelo do Estoril não terminaria aqui, apesar dos lisboetas terem abrandado um pouco o ritmo entre o final do primeiro tempo e o início da segunda metade.

Os “canarinhos” regressaram dos balneários determinados em minimizar a humilhação, pressionando mais e subindo as linhas, mas, aos 55’, Mano travou em falta Jonas na sua área, com Lima a cobrar o castigo máximo e a dilatar a vantagem.

Se tudo estava complicado para a equipa da Linha, pior ficou com a expulsão de Esiti por acumulação de cartões amarelos, aos 68’. Curiosamente, foi a partir deste momento que se viu alguma reacção do conjunto de José Couceiro, que construiu a sua melhor oportunidade, com Léo Bonatini (entrado aos 66’) a isolar-se e a obrigar Artur à primeira defesa digna desse nome, desviando a bola para a base do poste direito (78’).

Um fogacho do Estoril que terminou abruptamente a quatro minutos dos 90’, com o sexto golo na partida, apontado numa recarga de Jonas ao segundo poste.

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