Barcelona de serviços mínimos vence Granada e coloca alguma pressão sobre o Real Madrid

Em vésperas de disputar a final da Taça da Liga, Mourinho afasta hipótese de trabalhar com Messi

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A dupla Suárez-Messi funcionou bem, mais uma vez Jorge Guerrero/AFP

Um Barcelona em "ritmo de treino" venceu neste sábado por 3-1 em Granada e colocou-se, à condição, a um ponto do líder Real Madrid, em encontro da 25.ª jornada da Liga espanhola.

Entre o Barcelona personalizado que impôs uma derrota no recinto do Manchester City (2-1), a meio da semana, para a Liga dos Campeões, e aquele menos convincente que foi derrotado em casa pelo Málaga (1-0), na jornada anterior da Liga espanhola, prevaleceu a segunda versão no terreno do Granada, este sábado. Mas, desta vez, não foi preciso mais para a equipa catalã bater os andaluzes, por 3-1, e colocar alguma pressão no líder Real Madrid no topo do campeonato, onde os dois candidatos ao título estão provisoriamente separados por um ponto, com vantagem para a equipa da capital, que recebe este domingo o Villarreal.

Poderá ter sido o desgaste provocado pela noite europeia, quatro dias antes, ou alguma falta de motivação por enfrentar o penúltimo classificado da competição interna, mas a verdade é que o Barcelona mostrou apenas o mínimo exigível para somar mais três pontos. O médio Rakitic foi dos poucos que tentou sobressair, apontando o primeiro golo do encontro (26’) e estando nas jogadas dos restantes dois, festejados por Luis Suárez (49’) e Lionel Messi (70’).

O astro argentino não teve um dia particularmente inspirado, mas mesmo assim somou o 12.º golo nos últimos oito jogos para o campeonato (só ficou em branco com o Málaga), consolidando o segundo lugar na lista de melhores marcados da prova (27), a dois do líder Cristiano Ronaldo. Só que, mesmo quando não exibe a habitual magia, Messi continua a construir uma estatística estratosférica no mundo do futebol e é a grande pérola deste Barcelona.

Uma união de sucesso que José Mourinho acredita não ter um fim à vista. Em entrevista à televisão do jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o treinador português do Chelsea concluiu que será “difícil” vir algum dia a trabalhar com o atacante, pelo menos fora da Catalunha. “Tenho a sensação de que o Messi será sempre do Barcelona. Posso estar errado, no futebol nunca se sabe o que vai acontecer amanhã, mas não vejo o Barcelona a abrir a porta a um jogador da sua dimensão e com o significado que ele tem para o clube (...) Também não vejo o Messi a jogar com outra camisola.”

Enquanto aguarda pela confirmação desta “sensação”, Mourinho prepara-se para discutir, este domingo, a final da Taça da Liga inglesa contra o Tottenham, em Wembley. Uma partida que deixará o português com um jogo em atraso na Premier League, mas garantidamente no comando da prova, face à vantagem que leva dos seus adversários mais directos. Um deles é o Manchester United que reencontrou o caminho dos triunfos este sábado, ao bater em casa o Sunderland, por 2-0. Um resultado que permitiu ao conjunto orientado pelo holandês Van Gaal subir, à condição, ao terceiro lugar da tabela, a dez pontos do Chelsea.

Wayne Rooney apontou os dois golos e foi a figura de uma partida que chegou a estar complicada para os red devils. O primeiro golo surgiu apenas aos 64’, na transformação de uma grande penalidade, a castigar uma falta sobre o ex-portista Radamel Falcao. O internacional inglês bisaria já aos 86’.

Na Suíça, o Basileia de Paulo Sousa, adversário do FC Porto nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, deu mais um passo rumo ao título, ao bater no seu recinto o Vaduz, por 1-0.     

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