O espírito do pastiche

Vai sendo raro encontrar um filme que promete “entreter” e é minimamente capaz de cumprir o que promete.

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Na voga dos super-heróis e das inspirações do universo da BD, tem desaparecido do entretenimento de grande circulação o pastiche, o filme sabiamente equilibrado entre a auto-irrisão referencial e a possibilidade de um “primeiro grau” que o valide enquanto filme de acção e aventuras.

Kingsman

cumpre um bocado este papel, e numa época em que o humor até desapareceu completamente dos filmes de James Bond, tomado pela mesma solene angústia existencial dos super-heróis, lembra mais os 007s de antigamente do que os 007s mais recentes. É divertido, tem Colin Firth nas suas sete quintas, e mesmo quando lhe foge o pé para os efeitos de espectáculo mais pirotécnicos nunca se deixar perder completamente neles. Vai sendo raro encontrar um filme que promete “entreter” e é minimamente capaz de cumprir o que promete.  

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