Marco Silva: "O futuro? Não sou eu que decido"

O treinador do Sporting comentou a partida de Guimarães e abordou a instabilidade que se tem vivido no clube.

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Marco Silva continua em rota de colisão com Bruno de Carvalho Patrícia de Melo Moreira/AFP

No final do jogo entre o Vitória de Guimarães e o Sporting, para a Taça da Liga, Marco Silva tentou desviar-se das perguntas que queriam saber sobre a sua continuidade no clube lisboeta. Mas o técnico foi evasivo e remeteu explicações para o presidente, Bruno de Carvalho.

"Estava sisudo no campo? É normal, estar concentrado no jogo. Se calhar hoje estava mais que noutras partidas, mas o mais importante não é ver como estava a cara do treinador do Sporting. Importante é como as coisas correm lá dentro", começou por afirmar Marco Silva na entrevista rápida após a partida com o V. Guimarães.
 
Questionado sobre um eventual distanciamento em relação aos elementos da administração da SAD sportinguista, Marco Silva desviou-se do tema: "Distanciamento? Qual distanciamento? Pela altura que passamos, pela dimensão do clube, é importante saber que o Sporting está acima de tudo."

Depois, reconheceu que a semana foi complicada: "Viemos para discutir o jogo. Foi uma semana difícil, ver todos os dias coisas nos jornais. Quisemos discutir o resultado, conseguimos vencer. Quero destacar o apoio dos adeptos, estiveram sempre connosco. Eles merecem que nós demos tudo."

Sobre a sua situação contratual e o seu futuro no clube, bem como o apoio que conta ou não da direcção, Marco Silva voltou a não ser claro, mas remeteu explicações para o presidente do Sporting: "Há decisões que não sou eu que tomo. Da mesma forma que entrei neste grande clube, com paixão, é como me sinto neste momento. Quando falou nos sportinguistas, esse sim é um apoio muito importante para mim e isso faz-me trabalhar mais. Apoio do presidente? Isso não é o mais importante. Nao é a mim que tem de perguntar. Desde que entrei, [os adeptos] têm sido inexcedíveis. (...) Senti sempre grande apoio dos adeptos, da mesma forma que sinto apoio diário dos meus atletas. Isso é que me dá vontade de trabalhar."

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