Fernando Torres regressa ao Atlético de Madrid

Imprensa espanhola dá como certo o acordo do clube colchonero com o AC Milan para que El Niño volte a Madrid sete anos depois.

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Torres e Simeone durante um jogo do Atlético em 2004 Reuters

Sete anos depois de ter abandonado o Vicente Calderón para rumar à Premier League, o avançado Fernando Torres está de regresso ao “seu” Atlético de Madrid, onde, segundo a imprensa espanhola desta quinta-feira, irá ficar até 2016.

O jornal As dá como certo o regresso de El Niño a Madrid, depois de Atlético e AC Milan terem chegado a acordo para a transferência durante a noite de Natal, num negócio que tem o acordo do Chelsea (que emprestara o avançado aos rossoneri) e que irá envolver a cedência do médio Alessio Cerci, contratado este ano pelo Atlético ao Torino, ao clube milanista.

Ainda segundo o As, a contratação de Fernando Torres foi feita a pedido do técnico Diego Simeone, que chegou a ser companheiro de equipa do internacional espanhol  entre 2003 e 2005.

Está, assim, bem perto de se concretizar o regresso de Fernando Torres ao clube que o lançou para a primeira linha do futebol europeu. Torres fez toda a sua formação no Atlético, estreando-se na primeira equipa em 2001, com apenas 17 anos, e numa temporada em que os colchoneros estavam na segunda divisão espanhola. Nas seis épocas seguintes, foi titular indiscutível, marcando 91 golos em 244 jogos.

Torres já era um internacional espanhol estabelecido quando, em 2007, se transferiu para o Liverpool, a troco de 30 milhões de euros. Em Anfield, Torres voltou a mostrar credenciais de goleador, marcando 81 golos em três épocas e meia. A meio de 2010-11, o Chelsea investiu cerca de 58 milhões de euros para ficar com o internacional espanhol, mas a passagem de Torres para o clube londrino foi tudo menos um sucesso.

Em três temporadas e meia, Torres marcou apenas 45 golos e só quando Rafa Benítez passou pelos “blues” é que o rendimento de “El Niño” foi aceitável. Com José Mourinho, Torres voltou a perder espaço no Chelsea e, no início da temporada, acabou cedido ao AC Milan, onde também não contribuiu com grande coisa, marcando apenas um golo em nove jogos.

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