Participação de Joaquim Oliveira na NOS fica reduzida a 1,36%

Empresário vendeu as acções da Controlinveste International na operadora e fica accionista apenas através da sociedade Gripcom.

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Joaquim Oliveira detém agora 6.989.704 acções no capital da NOS Pedro Cunha/Arquivo

Joaquim Oliveira, que tem vindo a reduzir a sua participação no capital da NOS, deixou agora de ter uma posição qualificada na operadora de telecomunicações, controlada pela ZOPT (Isabel dos Santos e Sonaecom).

Na sexta-feira (dia 21) e segunda-feira seguinte, o empresário vendeu cerca de 4,7 milhões de acções, baixando a sua posição accionista para 1,36%, anunciou a NOS num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na noite desta quinta-feira.

Os títulos em causa pertenciam à Controlinveste International, sociedade controlada indirectamente pelo empresário, dono da Olivedesportos e accionista de referência do grupo que detém jornais como o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e a rádio TSF.

Com a venda das acções da Controlinveste International na NOS, Joaquim Oliveira fica como accionista por via de uma outra sociedade através da qual já estava presente no capital da operadora, a Gripcom, controlada directamente pelo empresário. A fatia de 1,36% do capital da NOS corresponde a 6.989.704 acções.

Oliveira já tinha reduzido, na semana passada, a sua posição para 2,27%, uma operação que veio na sequência de outras duas recentes alienações de capital.

Agora, as posições qualificadas na NOS totalizam 56,67% da operadora. Com 50,01% do capital, a ZOPT (controlada pela empresária Isabel dos Santos, filha do Presidente de Angola, e pela Sonaecom) domina a operadora que resultou da fusão entre a Optimus e a Zon. O BPI detém 4,52% e a Sonaecom (dona do PÚBLICO) tem ainda uma participação directa de 2,14%.

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