Lucro do grupo Mota-Engil cresce 31% para 49,7 milhões até Setembro

Carteira de encomendas da construtora totaliza 4400 milhões de euros, o valor mais alto de sempre.

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Gonçalo Moura Martins é o CEO do grupo Fernando Veludo/NFactos

Os lucros da Mota-Engil cresceram 31,2% até Setembro, para 49,7 milhões de euros, divulgou esta quinta-feira o grupo de construção, que tem fora da Europa cerca de 68% dos seus negócios.

Nos primeiros nove meses, a facturação do grupo registou ascendeu a 1789 milhões de euros, um crescimento de 7,6%, gerado especialmente em África (mais 19%), e na América Latina (24%).

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 18%, para 313 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o grupo de construção reportou uma carteira de encomendas de 4400 milhões de euros, o mais elevado de sempre da empresa, e 76% conseguido fora da Europa.

O montante divulgado não contempla o contrato assinado na obra dos Camarões e Congo, no valor de 2600 milhões de euros, o maior na história da Mota-Engil.

Actualmente, a América Latina representa o maior mercado externo, com 46% das obras em carteira, seguida de África, com 30%. Já na Europa, o grupo teve uma queda no seu volume de negócios de 11% para um total de 649 milhões de euros.

Já depois do fecho das contas trimestrais, o grupo venceu o concurso para a privatização da EGF, aguardando declaração de não oposição da Autoridade da Concorrência, e colocou a Mota-Engil Africa na bolsa de Amesterdão.

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