Sp. Braga vinga 2013 e deixa o rival de Guimarães fora da Taça de Portugal

Triunfo feliz dos bracarenses em Guimarães (2-1) num clássico de grandes emoções.

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Os jogadores do SP. Braga festejaram a passagem à próximo eliminatória da Taça de Portugal Miguel Vidal/Reuters

Como tinha prometido Sérgio Conceição, o Sporting de Braga conseguiu o primeiro triunfo da temporada fora de portas este domingo (2-1). E esta é uma vitória especial por ser conseguida no terreno do seu rival de sempre, o Vitória de Guimarães, e em jogo da Taça de Portugal, deixando o adversário fora da competição.

Num clássico de grandes emoções, os bracarenses tiveram a felicidade de ter feito dois golos em dois minutos num momento de desnorte do adversário e depois souberam sofrer para garantir o apuramento.

Há quase dois anos, nos quartos-de-final da prova, as duas equipas tinham-se defrontado no mesmo estádio. Nessa altura, o Vitória venceu por 2-1, após prolongamento, e deu um passo decisivo para a conquista da sua primeira Taça de Portugal. Desta vez, o resultado foi o mesmo, mas a favor dos “arsenalistas”.

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O Vitória entrou no jogo como uma equipa de ego insuflado pela boa temporada que está a realizar. E essa confiança da equipa passa para o relvado. A formação da casa entrou a mandar no jogo, explorando as armas que lhe têm valido muitos pontos nesta temporada. Foi assim causando perigo junto da baliza de Kritciuk, em remates de fora da área de Hernâni (6’) e Alex (11’) ou, na sequência de um canto, por Saré (34’).

O Sp. Braga até tinha sido a primeira equipa a criar perigo. Logo ao segundo minuto, Éder atirou de cabeça para a baliza vazia, depois de uma má saída de Assis, mas a defesa da casa conseguiu sacudir. Mas não conseguiu voltar a mostrar-se na primeira meia hora face ao futebol mais apoiado e eficaz dos vitorianos.

Éder voltou a avisar aos 32 minutos, num remate cruzado que saiu ao lado. Depois disso, foi excesso de confiança dos jovens treinados por Rui Vitória que beneficiou o Sp. Braga, com uma sucessão de perdas de bola que se revelou fatal.

Bruno Gaspar não foi lesto a despachar a bola na defensiva e ela acabou por chegar aos pés de Rafa. O internacional português fez um grande golo num remate forte e colocado, de fora da área, estavam jogados 39 minutos.

No lance seguinte, o Vitória podia ter chegado ao empate, de bola parada, mas Alex não deu a melhor sequência à ocasião. No contra-ataque, Traoré não conseguiu ser eficaz na intercepção e, depois de um ressalto, a bola chegou a Pardo que fez segundo golo bracarense.

A equipa da casa estava a jogar melhor e Rui Vitória não quis mexer ao intervalo. Aos 5 minutos do segundo tempo, Hernâni, o melhor em campo, não bateu com força suficiente na bola depois de ter fugido a Goiano. Era o primeiro aviso do extremo responsável pelo lance que marcou a segunda parte: aos 70 minutos, voltou a fugir ao lateral do Sp. Braga e foi carregado dentro da área.

Penálti para o Vitória (concretizado por André André) e expulsão para o homem do Sp. Braga. Com um homem a mais, Rui Vitória apostou tudo no ataque – terminou o jogo com apenas dois defesas e cinco avançados –, mas a defesa do Sp. Braga foi respondendo bem ao lances de maior perigo e segurou a vantagem até ao final.

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