Dilma pela primeira vez na frente das sondagens para a segunda volta

Sobe o número de eleitores que se afastam de Aécio.

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Dilma Rousseff recupera na taxa de aprovação ao seu primeiro mandato Ricardo Morais/Reuters

Duas sondagens publicadas nesta quinta-feira, dos institutos Ibope e Datafolha, mostram pela primeira Dilma Rousseff à frente de Aécio Neves na corrida para presidência brasileira, mesmo levando em conta os dois pontos percentuais da margem de erro. No Ibope, Dilma tem 54% dos votos válidos e no Datafolha 48%. Aécio consegue, respectivamente, 46 e 47%.

Em todas as sondagens anteriores a diferença entre os dois candidatos, que no domingo disputam a Presidência do Brasil, estava dentro da margem de erro.

A sondagem da Datafolha também avaliou a prestação do Governo de Dilma Rousseff — 44% dos que responderam consideraram que a candidata do Partido dos Trabalhadores é "boa ou óptima", uma subida de dois pontos em relação aos valores anteriores e o melhor resultado desde Junho de 2013. No mês dos protestos de rua contra os gastos nos grandes acontecimentos desportivos (Campeonato do Mundo de futebol e Jogos Olímpicos e contra a corrupção), a taxa de aprovação de Dilma Rousseff caiu de 57% para 30%.

Esta sondagem mostra que, nas duas últimas semanas, aumentou o número de eleitores que desistiu de votar em Aécio Neves ou que rejeitam o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira. No início de Outubro a percentagem destes estava nos 34% e agora subiu sete pontos, para 41%.

A escassos dias da eleição, militantes dos dois partidos que disputam a chefia do Estado (PT e PSDB) defrontaram-se no centro de São Paulo. Segundo o jornal Globo, militantes dos dois partidos agrediram-se com pontapés e bofetadas e material de campanha dos dois lados foi destruído.

Segundo os media brasileiros, a violência eclodiu junto ao Teatro Municipal, quando um grupo de tucanos (o animal símbolo do PSDB) entrava para um autocarro de campanha que estava estacionado junto a uma banca que o PT tem no local. A polícia municipal disse não saber de que lado começou a agressão e os militantes do PT atribuiram a culpa a "pessoas infiltradas nos dois partidos".

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