Lloyds prepara-se para cortar 9 mil empregos nos próximos três anos

Despedimentos somam-se aos 30 mil efectuados desde 2008, diz a BBC.

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Horta Osório é o presidente executivo. Leon Neal/AFP (arquivo)

O banco britânico Lloyds, que foi parcialmente nacionalizado, planeia cortar mais 9 mil postos de trabalho nos próximos três anos, cerca de um décimo da força laboral da instituição. De acordo com a BBC, estes despedimentos juntar-se-ão aos 30 mil já efectuados desde o resgate do banco durante a crise de 2008 e a outros 15 mil anunciados num plano a três anos em 2011.

O presidente executivo do Lloyds Banking Group, o português António Horta Osório, fará o anúncio na próxima terça-feira, quando apresentar o plano estratégico para os próximos anos e os últimos resultados financeiros.

O plano incluirá o encerramento de mais agências do banco, no qual o Estado britânico ainda detém 25% do capital, devido ao crescente número de clientes que utilizam os serviços por telemóvel e Internet, refere a BBC.

O Lloyds já fechou 630 agências e actualmente opera com cerca de duas mil, através das marcas Lloyds Bank, Bank of Scotland e Halifax.

O banco, que em 2013 regressou ao lucro, registou durante o primeiro semestre deste ano ganhos líquidos de 699 milhões de libras (ou 882 milhões de euros), o que representa uma queda de quase 60% face ao mesmo período do ano passado.

Parte desta queda é atribuída à necessidade de o banco de destinar 600 milhões de libras (cerca de 757 milhões de euros) para o fundo de provisão, para fazer frente a possíveis reclamações contra a venda de seguros de protecção de pagamentos.

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