Os blockbusters dos museus e palácios estão em Belém

O palácio mais visitado da DGPC é hoje em dia o Palácio Nacional da Ajuda. Em 2011, era o Palácio Nacional de Sintra, actualmente gerido pela Parques de Sintra-Monte da Lua.

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Concerto de abertura será nos Jerónimos e tem entrada livre Daniel Rocha

É em Belém, que com a Ajuda poderá vir a formar um eixo de gestão comum dos equipamentos culturais, que estão as instituições mais visitadas sob a alçada da Direcção-Geral do Património Cultural. O Mosteiro dos Jerónimos, que recebeu 722.758 pessoas em 2013, é o monumento nacional mais visitado do país. Em segundo lugar aparece a Torre de Belém, com mais de 537.855 visitantes, na mesma zona de Lisboa.

Se falarmos apenas de museus, é também em Belém que está o blockbuster: o Museu dos Coches conseguiu, em 2013, 189.015 visitas – ainda assim, o museu já teve mais de 200 mil visitantes em 2008. Fora da gestão da DGPC, o Museu Colecção Berardo, com casa no edifício do CCB, teve no ano passado 562.614 visitantes.

O Palácio Nacional da Ajuda, que poderá integrar o novo pólo concebido pelo Governo, é o primeiro da lista dos palácios mais populares, com mais de 253 mil visitas – muito graças à exposição de Joana Vasconcelos, que atraiu 235 mil pessoas.

Foi há três anos, com a passagem da gestão para a Parques de Sintra-Monte da Lua, que a DGPC perdeu o seu palácio com mais entradas: o Palácio Nacional de Sintra tinha, em 2011, 373 mil visitantes. Perdeu também o Palácio Nacional de Queluz, com 152 mil entradas, em 2011. Estes dois espaços culturais significaram em 2013 um crescimento de 27,3% de visitantes para os valores totais da Monte da Lua.

Em 2006, a direcção do Património já tinha perdido o Palácio da Pena, que sozinho fez nesse ano 382 mil visitantes.

No ano passado, o total de visitantes do Monte da Lua foi de 1,7 milhões entradas, um número que é ultrapassado pela soma de visitantes do Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Museu Colecção Berardo – mais de 1,8 milhões de entradas. 

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