IDC antecipa crescimento nulo dos tablets nos mercados ocidentais

Vendas nos países emergentes deverão subir 12%.

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Em Portugal, os tablets continuam a ter procura Shannon Stapleton/Reuters

Depois de vários meses em que as vendas de tablets têm mostrado sinais de abrandamento, a empresa de análise IDC veio rever em baixa as estimativas para as vendas deste ano na Europa Ocidental e na América do Norte, apontando para uma estagnação face aos valores do ano passado.

Desde que a Apple apresentou o primeiro iPad, em 2010, essencialmente inaugurando esta categoria de produto, os tablets – e aparelhos híbridos, que integram também teclado – têm tido um crescimento rápido. Nos mercados ocidentais, de acordo com a nota publicada pela IDC nesta sexta-feira, as vendas em 2013 foram 25% superiores às do ano anterior.

Nos mercados emergentes, porém, a realidade é bem diferente e as marcas têm ainda margem para crescer. As vendas de tablets subiram 88% no ano passado e deverão aumentar 12% ao longo de 2014.

“Quando olhamos para o global, é fácil dizer que o mercado dos tablets está a abrandar. Mas quando começamos a entrar nas dinâmicas regionais, percebemos que ainda há apetite para esta categoria de produto”, escreveu o analista Jean Philippe Bouchard.

Em Portugal, porém, a procura pelos tablets parece continuar animada. De acordo uma nota da GfK divulgada esta semana, que não especifica números, “são os tablets os que continuam a alavancar este sector [das tecnologias de informação], registando ainda fortes crescimentos quer em unidades, quer em valor.”

Em termos de facturação, o mercado português de produtos de tecnologias de informação cresceu 6,6% no último trimestre, face ao mesmo período de 2013, embora tenha caído em relação aos primeiros três meses do ano, sobretudo devido ao decréscimo da procura por computadores portáteis.

Segundo números anteriores da GfK, foram vendidas no ano passado 800 mil unidades em Portugal. 

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