Mais do que dispensável veículo para a inadequação de Keanu Reeves às complexidades do melodrama e para a ascensão de Charlize Theron ao estrelato, este "Doce Novembro" encalha num argumento estereotipado e numa realização rotineira. Fora de tempo, esta fábula de um "yuppie" da publicidade resgatado por uma "hippie" retardada, atingida por doença mortal, só faria sentido se arriscasse o excesso do registo melodramático para além de todas as verosimilhanças. Assim, comedido e bem-comportado, não passa de um arremedo desinteressante de docudrama televisivo.
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