Três das empresas de construção civil que em 2010 eram mais frequentemente contratadas sem concurso pela Câmara de Lisboa tinham a mesma morada e sócios em comum.

No total tinham celebrado 24 ajustes directos com o município pelo valor global de 1,7 milhões de euros.

Duas outras empresas que tinham também a sede no mesmo local e os mesmos sócios registavam 13 ajustes directos com um valor de 812 mil euros.

Nos mapas anexos ao relatório do gabinete de Nunes da Silva, relativos ao período 2008-2010, contam-se 58 “empresa mais habituais nos ajustes directos” que, em conjunto, tinham 185 ajustes directos, correspondentes a 16,1 milhões de euros. Treze de entre elas somavam 126 contratos desse género, equivalentes a 49% do valor adjudicado.