LAM, a renovação da frota ainda não levantou proibição de voar para a Europa

Desde 2011 que companhia moçambicana foi banida do espaço aéreo europeu.

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LAM

A empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que, na sexta feira, comunicou o desaparecimento de um avião com 33 pessoas a bordo, tem vindo a remodelar a sua frota, mas continua banida de voar no espaço europeu.

Na sexta-feira, um avião Embraer 190, com 27 passageiros e seis tripulantes, desapareceu na fronteira do Botswana com a Namíbia, quando fazia a ligação Maputo-Luanda.

Este aparelho, de fabrico brasileiro, é um dos modernos aviões escolhidos pela LAM para a renovação da sua frota, anteriormente constituída por aparelhos Boeing.

Para além do 190, a LAM utiliza os modelos 120 e 145 da Embraer, Q 400 da canadiana Bombardier e um Boeing 737-500, produzido nos Estados Unidos.

Desde 2011 que a empresa está banida de voar no espaço europeu, o que provocou o fim do voo para Lisboa, a única ligação que mantinha com este continente, “por deficiências de segurança”.

Desde então, a LAM tem tentado, sem sucesso, convencer as instâncias europeias da eficácia das medidas que tomou para resolver a situação.

Já antes, no início do século XXI, a LAM tinha estado temporariamente proibida de voar para a Europa.

Actualmente, a companhia de bandeira moçambicana assegura voos internos para todas as capitais provinciais com aeroporto e ligações regionais para Dar es Salaam (Tanzânia), Harare (Zimbabwé), Luanda (Angola) e Joanesburgo e Durban (África do Sul).

A LAM, criada em 1980, e que emprega 695 trabalhadores, é a herdeira da DETA, surgida em 1936, no período da administração colonial portuguesa.
 

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