Miguel Macedo diz que PSP "actuou como deveria ter actuado" no bloqueio da ponte

Ministro defende actuação da polícia e diz que caso agora é dos tribunais.

Foto
Miguel Macedo Paulo Pimenta

O ministro da Administração Interna considerou nesta sexta-feira que a PSP “actuou como deveria ter actuado” ao identificar 226 pessoas, na quinta-feira, na sequência de uma acção de bloqueio do acesso à Ponte 25 de Abril.

“É muito grave um conjunto de pessoas cercear a liberdade de circulação dos outros cidadãos, razão pela qual, nos termos da lei, a polícia actuou como deveria ter actuado, procedendo à identificação e à notificação dessas pessoas da situação que ali foi gerada”, disse.

As 226 pessoas, acusadas de atentado à segurança do transporte rodoviário no âmbito de uma acção de bloqueio do acesso à Ponte 25 de Abril na quinta-feira, foram hoje ouvidas em tribunal, estando o julgamento marcado para 12 Julho.
Miguel Macedo, que falava aos jornalistas em Portalegre, à margem do compromisso de honra de 273 alistados no centro de formação da GNR, reiterou que a PSP fez “o que tinha a fazer”.

Questionado pelos jornalistas como é que seria possível ouvir ao mesmo tempo num tribunal de primeira instância criminal mais de 200 pessoas, Miguel Macedo rejeitou esse cenário.

“Quem é que lhe disse que é ao mesmo tempo? A polícia fez o que tinha a fazer, havia uma situação que enquadrava um crime que está previsto no Código Penal, as pessoas foram devidamente notificadas, identificadas, [sujeitas a] termo de identidade e residência e agora o resto é com os tribunais”, declarou.

A ocupação da via de acesso à Ponte 25 de Abril, no sentido Lisboa-Almada, "ocorreu pelas 18h30 de quinta-feira e durou cerca de 20 a 30 minutos até que chegou o efectivo policial e desmobilizou a massa humana do local", segundo a PSP.

"O trânsito já estava complicado, porque era dia de greve geral e mais pessoas levaram a sua viatura pessoal. Com a ocupação da via o trânsito ficou mais condicionado", acrescentou a fonte da PSP.
 
 
 

Sugerir correcção
Comentar