Paulo Portas diz que "não vamos ter um Chipre 2"

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defendeu hoje em Tóquio a coesão europeia e sublinhou que a situação no Chipre é “particular” e não vai repetir-se.

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Portas acentuou diferenças entre sector público e privado Rui Gaudêncio

“Chipre é uma história única, não vamos ter um ‘Chipre 2’, não vamos ver a história repetida”, disse Portas quando questionado sobre a crise financeira que afeta o país e os cortes sobre os depósitos dos bancos cipriotas.

Num encontro com jornalistas no Clube de Imprensa do Japão, Paulo Portas disse que a União Europeia partilha valores e que os depósitos bancários são importantes para as famílias e para as empresas.

“Só podemos conceber a Europa com Sul, Centro e Norte e aqueles que vêem a Europa do Norte diferente da Europa do Sul defendem pontos de vista populistas que não entendem que a Europa é um projecto de paz e que foi a solidariedade que conseguiu a paz e a coesão europeia, com o Sul e o Norte: de Lisboa a Vilnius”, disse Paulo Portas sobre a crise no espaço europeu.

O ministro dos Negócios Estrangeiros chefia em Tóquio uma missão composta por vinte empresários de vários sectores e de que fazem parte, o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e o deputado Miguel Frasquilho, presidente da Liga Parlamentar Portugal-Japão.

Paulo Portas vai encontrar-se até sexta-feira com membros do novo Governo japonês (ministro da Economia e o chefe da diplomacia de Tóquio), empresários e portugueses residentes no Japão.

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